O conselho das igrejas da África do Sul enviou uma delegação ao Zimbabué. Ficaram horrorizados com as condições em que vivem as pessoas cujas casas estão a ser destruídas.
O conselho das igrejas da África do Sul enviou uma delegação ao Zimbabué. Ficaram horrorizados com as condições em que vivem as pessoas cujas casas estão a ser destruídas. líderes religiosos da África do Sul acusam o presidente Robert Mugabe de “jogar com a humanidade” com a recente destruição de casas. Uma delegação sul-africana acabou de visitar o país para ver as consequências do ataque aos bairros ilegais e aos vendedores informais.
a demolição de bairros de lata deixou mais de 200 mil pessoas sem casa, de acordo com as nações Unidas (ONU). O governo sustém que estas medidas têm como objectivo o combate à criminalidade urbana,
a polícia começou agora as demolições em partes mais influentes da capital, Harare. Eddie Make, vice secretário-geral do Conselhos das Igrejas da África do Sul (CIaS) disse que a visita ao campo de trânsito da Caledónia perto de Harare, onde as pessoas foram temporalmente realojadas, causou “grande dor” à delegação.
“as pessoas foram literalmente retiradas dos seus abrigos e atiradas para uma área remota sem mais protecção que uns lençóis de plástico e pedaços de madeira que cortaram das árvores vizinhas de modo a proteger-se do frio invernal”, disse à cadeia BBC para África.
Make disse que a delegação aprecia a responsabilidade governamental para manter a lei e a ordem. “Mas somos da opinião de que isto não cria ordem”, afirmou. “antes pelo contrário, está a destruir a vida das pessoas”.
“Queremos dizer ao presidente Mugabe que ele está a jogar com a humanidade das pessoas e como acreditamos que todas as pessoas, independentemente de ser pobres ou envolvidas em actividades ilegais, são criadas à imagem de Deus é obrigação da autoridade Política respeitar a dignidade humana”.