a presidente da Filipinas, Gloria arroyo, é contestada por alegada fraude eleitoral e corrupção dentro da sua família. Quando perde cada vez mais aliados os bispos fazem uma declaração.
a presidente da Filipinas, Gloria arroyo, é contestada por alegada fraude eleitoral e corrupção dentro da sua família. Quando perde cada vez mais aliados os bispos fazem uma declaração. Os protestos contra Gloria arroyo, presidente do país, sobem de tom. Os bispos católicos levantam a voz rejeitando o clamor que pede a resignação. “Declaramos a nossa decisão colectiva de não pedir a resignação” disse Fernando Capalla, presidente da Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas (CBCF).
a politicamente poderosa igreja católica, que teve um papel decisivo na queda dos governos em 1986, disse que o papel dos clérigos é dar orientação moral em tempos confusos, não ser “políticos com uma direcção única”. “Não acreditamos em intrusão na Política”, diz a declaração dos 91 prelados.
Desafiando a crescente pressão para resignar por alegada fraude eleitoral, arroyo disse na sexta-feira, 8 de Julho, que não fez nada de errado. a presidente afirma que se têm alguma coisa contra ela avancem com acção legal.
Os bispos dizem que o pedido de desculpas de arroyo não era suficiente. Exigem a criação de uma comissão independente que investigue as alegações de fraude eleitoral e corrupção na sua família.
Houve também palavras duras para os políticos filipinos em geral. Os prelados pedem-lhes que mostrem valores morais mais fortes.
Joey Salceda, um membro do congresso que aconselha arroyo em economia, afirma que os bispos deram “um rasto de esperança a uma posição bastante complicada”. Para responder às exigências dos bispos o governo tem que comprometer-se com “profundas reformas, uma comissão da verdade e o processo legal de contestação levado até ao final”.