O país começa a perder a paciência. as eleições livres estavam previstas para finais de Junho, mas o governo já anunciou que vai prolongar esse prazo por seis meses, por agora.
O país começa a perder a paciência. as eleições livres estavam previstas para finais de Junho, mas o governo já anunciou que vai prolongar esse prazo por seis meses, por agora. Pelo menos sete manifestantes foram mortos e centenas de pessoas foram detidas a 30 de Junho nos subúrbios de Kinshasa, capital do país e outros centros urbanos. Protestam contra o atraso nas eleições nacionais, que deveriam ter acontecido antes do final de Junho. O governo estendeu o prazo das eleições pelo menos seis meses.
“Um governo constituído por antigos combatentes é incapaz de organizar as eleições que tinha prometida para antes do final de Junho”, disse Tshibala Tshioma, um manifestante e membro do principal partido da oposição “Union por la démocratie el le progrí¨s social” (UDPS).
Os líderes dos antigos grupos armados, agora quatro vice-presidentes, não têm qualquer interesse em terminar o processo de transição, segundo o UDPS. ” a única coisa que fazem é comer muití­ssimo dinheiro enquanto a população sofre”, disse Tshioma.
Presidente Kabila, antecipando os protestos, deu uma conferência de imprensa a 29 de Junho, pedindo calma à nação. Reiterou a sua determinação para terminar o processo de transição e deixar a população escolher os seus líderes.
Em vários centros urbanos registam-se confrontos violentos entre os manifestantes e as autoridades.