Cerca de Três centenas de familiares dos missionários da Consolata estiveram em Fátima e celebrar a festa da padroeira, Nossa Senhora da Consolata.
Cerca de Três centenas de familiares dos missionários da Consolata estiveram em Fátima e celebrar a festa da padroeira, Nossa Senhora da Consolata. “Trago um agradecimento de todos os indígenas para aqueles que fizeram pressão pela homologação da terra indígena”, informou Mário Campos, missionário no Roraima, aos familiares dos missionários da Consolata. Reunidos em Fátima a 26 de Junho para celebrar a festa de Nossa Senhora da Consolata, escutaram o relato da “tormenta que está à volta dos missionários”, naquele estado do extremo norte do Brasil.
O missionário, que completou 16 anos de ordenação sacerdotal, falou dos riscos que a sua vida correu por “estar ao lado dos Índios”. Ser missionário “junto dos povos indígenas do Roraima é viver sabendo que em qualquer momento podemos sucumbir com um tiro ou uma facada”. é uma presença “que é sinal de esperança, misturada com muitos medos”, para quem vive numa “situação de terrorismo”. Caminhar juntos – missionários, leigos e Índios – dá alento e coragem, assim como “as mensagens que chegam dos amigos são uma força muito grande”. Mário Campos, que está de férias, vai “voltar em Setembro para levar esperança e alegria a esses povos”.
Por sua vez, Casimiro Torres falou da sua experiência “muito diferente na missão de Sanza, no centro da Tanzânia”. Um campo novo, a 70 quilómetros da capital, mas que leva duas horas e meia a percorrer de carro. Terra árida, apenas produz no tempo das chuvas, quando produz, de Dezembro a abril. a única actividade é agricultura, da qual o povo está extremamente dependente.
“Dois missionários para 28 aldeias”, as mais distantes a 100 quilómetros uma da outra, vivem no meio do povo, dando “testemunho evangélico” e desenvolvendo a sua actividade no anúncio de Jesus Cristo e no “campo social e humano”. Estão a realizar um projecto para favorecer a agricultura, dotando cada aldeia “bois e de um arado”.
Luís Tomás, superior provincial apresentou aos familiares dos missionários o recente Capítulo geral, que decorreu em São Paulo, Brasil, em abril passado. aproveitando para se despedir da assembleia, anunciou que a província portuguesa vai eleger nos próximos dias o seu substituto.
Seguiu-se a celebração da Eucaristia, tendo terminado o encontro com um almoço e convívio.