Continua a “Operação Restaurar a Ordem”. é uma campanha contra bairros ilegais por, alegadamente, fomentarem o comércio ilí­cito. Duas pequenas crianças são as primeiras vítimas mortais.
Continua a “Operação Restaurar a Ordem”. é uma campanha contra bairros ilegais por, alegadamente, fomentarem o comércio ilí­cito. Duas pequenas crianças são as primeiras vítimas mortais. Duas crianças zimbabueanas morreram esmagadas por destroços durante a demolição de casas ilegais numa investida governamental que já deixou milhares de desalojados, segundo a imprensa oficial.
Estas mortes foram as primeiras da “Operação Restaurar a Ordem”, a qual suscitou uma forte reacção internacional e levou as Nações Unidas a mandar um enviado especial para avaliar a situação.
Grupos humanitários, entre estes a amnistia Internacional, disseram que mais de 200 organizações não-governamentais africanas e internacionais exigiram às Nações Unidas (ONU) e à União africana (Ua) que intervenham no processo de limpeza. ” a coalição de organizações pediu aos presidente da Nigéria, líder actual da Ua, que a crise do Zimbabué faça parte da agenda do próximo encontro da Ua”, declarou a amnistia Internacional num comunicado. Nos próximos quatro e cinco de Julho a U a realizará o seu encontro anual na cidade de Sirte, na Líbia.
O governo do presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, alega que as estruturas ilegais tornaram-se num refúgio para o comércio ilegal em moeda estrangeira e em troca de géneros alimentares escassos. Por seu lado a polícia afirma que a operação contribuiu para uma forte redução do crime na cidade.
a campanha despertou forte criticismo por parte da oposição e de grupos religiosos por, injustamente, ter como alvo os pobres das zonas urbanas, desalojando-os num momento em que as temperaturas estão a descer com a aproximação do Inverno no hemisfério sul.