Bento XVI confirmou esta manhã, no Vaticano, a sua intenção de convocar a assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, algo que acontecerá pela segunda vez na história.
Bento XVI confirmou esta manhã, no Vaticano, a sua intenção de convocar a assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, algo que acontecerá pela segunda vez na história. Esta decisão tinha sido tomada por João Paulo II em Novembro do ano passado e é agora confirmada pelo seu sucessor.
“Tenho uma grande esperança que esta reunião assinale um impulso ulterior no continente africano, para a evangelização, para a consolidação e crescimento da Igreja, bem como para a promoção da reconciliação e da paz”, disse o Papa, saudando os membros do Conselho especial para a África do Sínodo dos Bispos, presentes na audiência geral desta quarta-feira.
O primeiro encontro de bispos africanos foi celebrado no Vaticano, de 10 de abril a 8 de Maio de 1994, no contexto de Sínodos continentais convocados pelo Papa que tinham por objectivo preparar a Igreja para o grande Jubileu do ano 2000. as conclusões daquele Sínodo foram recolhidas pelo Papa polaco na Exortação apostólica Ecclesia in africa (14 de Setembro de 1995).
Recorde-se que o actual Papa já tinha anunciado a celebração da XI assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos, a qual terá lugar no Vaticano de 2 a 29 de Outubro próximos, sobre o tema ” a Eucaristia, fonte e cume da vida e da missão da Igreja”.
Na primeira mensagem do seu Pontificado, o Papa Bento XVI referira-se à convocação do Sínodo dos Bispos de todo o mundo, sobre a Eucaristia. Esta será a primeira grande oportunidade dos representantes do episcopado do mundo se reunirem durante um mês em torno do novo Papa.
“Como Pedro e os outros apóstolos constituí­ram por desejo do Senhor um único Colégio apostólico, do mesmo modo o Sucessor de Pedro e os Bispos, sucessores dos apóstolos devem estar estreitamente unidos entre si”, disse Bento XVI na sua mensagem inaugural de pontificado.
“Esta comunhão colegial, apesar da diversidade de papéis e funções do Romano Pontífice e dos Bispos, está ao serviço da Igreja e da unidade na fé, da qual depende em grande medida a eficácia da acção evangelizadora no mundo contemporâneo. Neste caminho, portanto, sobre o qual avançaram os meus venerados Predecessores, também eu me proponho prosseguir, unicamente preocupado em proclamar ao mundo inteiro a presença viva de Cristo”, acrescentou. Parte inferior do formulário
Ecclesia | Octavio Carmo | 22/06/2005