Os civis estão a ser convertidos em alvos de guerra e o mundo tem que actuar. Este é o conteúdo do relatório apresentado às Nações Unidas
Os civis estão a ser convertidos em alvos de guerra e o mundo tem que actuar. Este é o conteúdo do relatório apresentado às Nações UnidasNão há muita esperança de parar o ataque deliberado a civis e trabalhadores humanitários durante conflitos armados sem a vontade Política para combater a impunidade, a promoção de fundos de crise e a procura de melhores maneiras de denunciar violações dos direitos humanos, disse o coordenados de emergências das Nações Unidas (ONU), Jan Egeland.
Central neste desafio é a mudança no próprio modo de fazer guerra. Cada vez mais os civis, e trabalhadores humanitários, são alvos de guerra, disse Egeland aos jornalistas. Na verdade, com o número de mortes, violações e sequestros a aumentar está a tornar-se “muito mais perigos ser um civil que um soldado”.
O conselho de segurança da ONU, depois da reunião com Egeland, expressou “grande preocupação” sobre a limitada evolução da protecção aos civis em situações de conflito. “Tendo recebido o relatório, o conselho expressa a sua intenção de actuar de modo a fortalecer e melhorar a protecção a civis durante conflitos armados, se necessário, será considerada a possibilidade de emitir uma resolução nesse sentido”, diz a declaração do conselho.
ao apresentar o seu relatório Jan Egeland falou das brutais e indiscriminadas tácticas de terror que continuam a ser utilizadas. Fez a lista tendências alarmantes, desde o uso de violência sexual na República democrática do Congo, o recrutamento forçado de crianças-soldado na Libéria, a deslocação forçada na Colômbia e o aumento da violência sectária no Iraque.
“Imaginem a qualidade de vida daqueles que são apanhados nestes ciclos de violência vivendo em terror constante”, disse Egeland. “Esta situação tem um impacto duradouro nos indivíduos e destrói o próprio tecido social. Tal violência endémica não pode continuar. Temos a responsabilidade de encontrar melhores soluções para estas situações”.