O observatório dos Direitos Humanos acusa os militares israelitas de não dar a devida importância ao uso da força contra civis palestinianos. Os casos são muitos mas as investigações são muito poucas.
O observatório dos Direitos Humanos acusa os militares israelitas de não dar a devida importância ao uso da força contra civis palestinianos. Os casos são muitos mas as investigações são muito poucas. Os militares israelitas alimentam um clima de impunidade devido à falta de investigação dos soldados que mataram e feriram civis palestinianos ou não os protegeram. Esta é a denúncia do Observatório dos Direitos Humanos (HRW) no relatório “Promovendo a impunidade: Os militares israelitas falham na investigação da má conduta”.
Desde que o corrente levantamento palestiniano começou, em 2000, as forças israelitas mataram, ou feriram de modo grave, milhares de palestinianos que não participavam nas hostilidades. No entanto as autoridades israelitas investigaram menos de cinco porcento dos incidentes fatais, ficando por determinar se o uso da força fora feito dentro da lei. as investigações conduzidas não cumpriram os requisitos internacionais de independência e imparcialidade.
O documento emitido pelo HRW mostra que Israel não tem cumprido a sua obrigação legal de investigar o uso letal da força contra civis em acções de polícia, no contexto da implementação da lei, e em situações de combate. Esta obrigação é tanto mais importante quando há provas ou alegações credí­veis de que o ataque a civis tenha sido deliberado.
até 22 de Maio, os militares israelitas tinham iniciado 108 investigações, que resultaram em seis convicções, de acordo com organizações de direitos humanos israelitas. a maior pena dada nestes casos, a 18 de Maio por injúrias graves, foi de 20 meses. No entanto, muitas das convicções tiveram sentenças menos severas que pequenos roubos ou que a objecção de consciência.