ao constatar os rostos de tantos pobres e excluídos, Bento XVI considerou que a solidariedade é neste momento o primeiro desafio da família humana.

ao constatar os rostos de tantos pobres e excluídos, Bento XVI considerou que a solidariedade é neste momento o primeiro desafio da família humana.

Não é a primeira vez que o Papa Bento XVI fala dos marginalizados e excluídos e à desigual distribuição dos bens neste mundo. O fosso entre ricos e pobres continua a aumentar. Isso preocupa a Igreja. Nesta quinta-feira, ao receber os novos embaixadores de azerbaijão, Guiné, Malta, Nova Zelândia, Ruanda, Suí­ça e Zimbabué o Santo Padre lançou um novo apelo a uma justa distribuição das riquezas.
ao constatar os rostos de tantos pobres e excluídos, Bento XVI considerou que a solidariedade é neste momento o primeiro desafio da família humana.
« a terra tem capacidade para alimentar todos os seus habitantes. Seria suficiente que os países ricos não guardassem para si mesmos o que pertence a todos», advertiu. O Santo Padre convidou estes países a comprometer-se «em criar uma humanidade cada vez mais fraterna, prestando uma renovada atenção a todos, mas sobretudo aos mais pobres e excluídos da sociedade».
«Neste sentido ” constatou -, o nosso mundo enfrenta numerosos desafios que deve superar para que se dê sempre mais importância ao homem do que à técnica, e para que o justo destino dos povos constitua a preocupação principal de quem aceitou gerir os assuntos públicos, não para eles mesmos, mas para o bem comum».
Falando num francês muito correcto, o Pontífice afirmou: «O nosso coração não pode ficar tranquilo enquanto virmos irmãos a sofrer por falta de alimentação, de trabalho, de um tecto ou de outros bens fundamentais».
Para responder ao apelo que estes rostos lançam, «temos de enfrentar o primeiro desafio: a solidariedade entre gerações, a solidariedade entre países e entre continentes, para uma distribuição cada vez mais justa das riquezas do planeta entre todos os homens». Este «é um dos serviços essenciais que os homens de boa vontade têm de oferecer à humanidade».
a Igreja, insistiu o Papa, «continuará a ajudar as populações em todos os continentes com o apoio de suas comunidades locais e de todos os homens de boa vontade, em particular nos campos da educação, da saúde e dos bens fundamentais».