O Parlamento da Rússia aprovou esta quarta-feira uma lei que impede os cidadãos dos Estados Unidos da américa (EUa) de adotarem crianças de nacionalidade russa. a medida surge como uma resposta à proibição de entrada na américa dos funcionários russos envolvidos em violações de direitos humanos
O Parlamento da Rússia aprovou esta quarta-feira uma lei que impede os cidadãos dos Estados Unidos da américa (EUa) de adotarem crianças de nacionalidade russa. a medida surge como uma resposta à proibição de entrada na américa dos funcionários russos envolvidos em violações de direitos humanos Com o voto favorável de 143 congressistas e o apoio do presidente, o Parlamento da Rússia aprovou esta quarta-feira, 26 de dezembro, uma lei que proíbe a adoção de crianças russas por cidadãos americanos. Qualquer adoção por estrangeiros é nociva para o país, pois quanto mais estrangeiros adotarem nossas crianças, menos esforços faremos neste âmbito, declarou o delegado do Kremlin para os direitos da infância, Pavel astajov. a medida agora aprovada surge como uma resposta ao presidente americano, Barack Obama, que promulgou este mês uma lei a proibir a entrada nos Estados Unidos aos funcionários russos envolvidos na morte do jurista Serguei Magnitski ou em casos de violação dos direitos humanos. Magnitski morreu em prisão preventiva, em 2009, vítima de atos violentos e sem receber assistência médica. Tinha sido detido, depois de ter denunciado um gigantesco escândalo financeiro executado por funcionários do ministério do Interior da Rússia. Já os congressistas russos batizaram a nova lei com o nome do menino russo de dois anos, que morreu em 2008, depois do pai adotivo americano o ter deixado sozinho no carro, em pleno verão. O homem foi absolvido, o que provocou a revolta em Moscovo. alguns ministros russos criticaram a medida legislativa, por considerarem que obedece a uma lógica de olho por olho, mas o presidente, Vladimir Putin, deu o seu apoio à norma, considerando-a uma resposta apropriada à lei americana.