Os atos de violência contra um antigo Procurador e um ex-administrador regional, registados nos últimos dias, levaram a Liga Guineense dos Direitos Humanos a emitir um comunicado de repúdio às agressões. No documento, é pedida mais eficácia ao governo de transição

Os atos de violência contra um antigo Procurador e um ex-administrador regional, registados nos últimos dias, levaram a Liga Guineense dos Direitos Humanos a emitir um comunicado de repúdio às agressões. No documento, é pedida mais eficácia ao governo de transição
a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considera que a Guiné-Bissau caminha para o abismo sem que as autoridades de transição façam algo para mudar o cenário. a tomada de posição foi tornada pública esta quarta-feira, 26 de dezembro, após as agressões ao antigo Procurador-Geral da República, Edmundo Mendes, e ao ex-administrador da região de Gabu, José Carlos Monteiro. Registamos com enorme apreensão os atos de violência reiterada que têm sido perpetrados pelos indivíduos afetos à Força de Defesa e Segurança, afirmaram os dirigentes da LGDH, em comunicado. Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Edmundo Mendes foi vítima de perseguição e agressão no passado dia 22 de dezembro. antes, o alvo foi José Carlos Monteiro, que teve que ser internado nos cuidados intensivos, depois de ter sido espancado. Estes casos, segundo a liga, demonstram o clima de intimidação contra os cidadãos guineenses e a passividade das autoridades controladas pelo governo de transição.