as autoridades da Somália devem combater as causas que levam as pessoas a colocar as suas vidas em risco e sair do país, depois de 55 refugiados somalianos e imigrantes se terem afogado no mais recente acidente com um barco no oceano índico
as autoridades da Somália devem combater as causas que levam as pessoas a colocar as suas vidas em risco e sair do país, depois de 55 refugiados somalianos e imigrantes se terem afogado no mais recente acidente com um barco no oceano índicoO especialista independente das Nações Unidas em direitos humanos instou esta sexta-feira o Governo de Mogadíscio a parar com a angústia e o sofrimento das pessoas somalianas que partem de barco.

Shamsul Bari, o especialista independente para a situação dos direitos humanos na Somália, lançou este apelo depois de, na terça-feira, um barco sobrelotado, que deixou o porto de Bossasso no norte da Somália, ter virado 15 minutos depois, com todos os 60 passageiros – etíopes e somalianos – a caírem ao mar.

De acordo com o gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), este incidente representa a maior perda de vidas no golfo de Áden, desde fevereiro de 2011, quando 57 refugiados somalianos e migrantes do Corno de África se afogaram ao tentar alcançar o Iémen.