Nas discussões dos rebeldes do Movimento 23 de março com as autoridades da República Democrática do Congo ainda não se vislumbra a solução. Entretanto, «a rebelião encontra-se a seis quilómetros de Goma, mergulhando a capital do Kivu Norte na ansiedade»
Nas discussões dos rebeldes do Movimento 23 de março com as autoridades da República Democrática do Congo ainda não se vislumbra a solução. Entretanto, «a rebelião encontra-se a seis quilómetros de Goma, mergulhando a capital do Kivu Norte na ansiedade»Omar Kavota, vice-presidente da sociedade civil de Kivu Norte, está preocupado com a situação. Os rebeldes, que tinham tomado Goma a 20 de novembro, acabaram por deixar a cidade em 2 de dezembro. a retirada foi alcançada a pedido dos Estados da região dos Grandes Lagos, em troca da promessa de discussões diretas com o governo de Kinshasa. Enquanto as negociações entre o Movimento 23 de março (M23) e o governo congolês prosseguem em Kampala, Uganda, a cidade de Goma continua a enfrentar graves problemas de insegurança. Os Estados da região dos Grandes Lagos pediram ao M23 para se afastar pelo menos 20 quilómetros para norte de Goma. Mas os rebeldes assentaram nas colinas estratégicas, apenas a seis quilómetros da cidade. Em Goma, mantêm-se as ameaças e a morte. O major Bertin Chirumana, do corpo da polícia, foi encontrado morto, crivado de balas, nove vezes no total, e o jipe dele foi queimado, explicou Julien Paluku, governador da província de Kivu Norte. Barack Obama, não ficou indiferente a esta situação dramática e advertiu o Ruanda, acusado pelas Nações Unidas de apoiar o M23. Numa chamada telefónica, o presidente americano frisou que qualquer apoio aos rebeldes do M23 era incompatível com o desejo de paz e estabilidade do Ruanda, afirma a Casa Branca num comunicado oficial.