Nos últimos dias de trabalho, antes da pausa para o Natal e ano Novo, o Parlamento Europeu adotou uma resolução relativamente ao «Relatório anual sobre os Direitos Humanos e a Democracia no Mundo (2011)» e a Política da União Europeia nesta matéria
Nos últimos dias de trabalho, antes da pausa para o Natal e ano Novo, o Parlamento Europeu adotou uma resolução relativamente ao «Relatório anual sobre os Direitos Humanos e a Democracia no Mundo (2011)» e a Política da União Europeia nesta matéria Os deputados do Parlamento Europeu querem que a sua posição, tomada a 13 de dezembro, seja levada até às demais instâncias da União Europeia (UE), nomeadamente ao Conselho Europeu, à Comissão Europeia, à alta representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e ao representante especial da UE para os Direitos Humanos. a longa lista de entidades, divulgada pela associação de amizade Portugal-Sara Ocidental, acrescenta ainda o Serviço Europeu de ação Externa, governos e parlamentos dos estados-membros e países candidatos, ONU, Conselho da Europa, bem como governos dos países e territórios referidos na presente resolução. De acordo com o texto divulgado por esta associação, a resolução parlamentar recorda as suas resoluções anteriores, de 25 de novembro de 2010 sobre a situação no Sara Ocidental e de 18 de abril de 2012 sobre o Relatório anual sobre os Direitos Humanos no Mundo e a política da União Europeia nesta matéria, para explicar as implicações para a política estratégica da UE em matéria de direitos humanos. Há, por isso, uma manifesta [… ] preocupação com a deterioração dos direitos humanos no Sara Ocidental, instando o Parlamento Europeu a que os direitos fundamentais do povo do Sara Ocidental, incluindo a liberdade de associação, a liberdade de expressão e o direito de manifestação, sejam respeitados. Os deputados querem ainda a libertação dos prisioneiros políticos [sarianos], pedem a abertura do território a observadores independentes, ONG e aos meios de comunicação e reitera[m] o seu apoio à criação de um mecanismo internacional de supervisão dos direitos humanos no Sara Ocidental. O remate do texto visa a defesa de uma solução justa e duradoura para o conflito, com base no direito à autodeterminação do povo [sariano], em conformidade com as resoluções pertinentes das Nações Unidas.