Tribunal Penal Internacional não encontrou provas do envolvimento do suspeito num ataque a uma pequena localidade no leste da República Democrática do Congo, que provocou 200 mortos, muitos deles civis
Tribunal Penal Internacional não encontrou provas do envolvimento do suspeito num ataque a uma pequena localidade no leste da República Democrática do Congo, que provocou 200 mortos, muitos deles civis Os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) absolveram o ex-líder rebelde congolês, Mathieu Ngudjolo Chui, num processo em que estava acusado de vários crimes de guerra e de crimes contra a humanidade, por alegadamente ter comandado um grupo de soldados que atacaram a pequena localidade de Bogoro, no leste da República Democrática do Congo (RDC), em 2003, provocando a morte a 200 pessoas. Chui foi acusado de ter ordenado a matança dos habitantes de Bogoro, na qualidade de dirigente da Frente de Nacionalistas e Integracionaistas (FNI), mas à luz das provas apresentadas pela acusação não foi dado como provado o seu envolvimento no massacre e os magistrados foram obrigados a absolvê-lo. Mathieu Chui deverá, por isso, ser libertado. O ataque registou-se a 24 de fevereiro de 2003, numa zona que é considerada o coração de uma região rica em recursos naturais. Na elaboração da acusação, os promotores tinham atribuído a autoria da carnificina a combatentes da FNI, em colaboração com efetivos das Forças de Resistência Patriótica em Ituri.