Meninos a jogarem futebol com os avôs, meninas a criarem bonecas de pano com as mães, crianças a rirem com a desafinação dos pais numa aula de canto. Foi assim o Dia em família, na quinta dos missionários da Consolata, no Cacém. Desta vez foi só para exemplificar. a partir de janeiro, é a sério
Meninos a jogarem futebol com os avôs, meninas a criarem bonecas de pano com as mães, crianças a rirem com a desafinação dos pais numa aula de canto. Foi assim o Dia em família, na quinta dos missionários da Consolata, no Cacém. Desta vez foi só para exemplificar. a partir de janeiro, é a sérioafinal, é possível agradar a gregos e troianos. Isso mesmo ficou provado este sábado, 15 de dezembro, com a apresentação do programa de atividades Socioculturais dos Missionários da Consolata (aSMC), na Quinta do Castelo, no Cacém. Os mais pequenos divertiram-se nas oficinas de arte, dança e teatro, os pais puderam espairecer a praticar atividade radicais, as mães nem deram pelo tempo a passar no atelier de tricot e crochet e os avós aproveitaram para relaxar nas sessões de fisioterapiaou nas demonstrações de terapias alternativas. as previsões de um dia chuvoso terão desmotivado a uma maior participação, mas quem arriscou pretende voltar. É uma ideia muito interessante e positiva, dá para miúdos e graúdos e proporciona convívio e interação, afirmou Dália Silva, 36 anos, residente em Paço d’arcos (Oeiras). animadora num lar da terceira idade, Dália experimentou diversas atividades. Desde o tiro ao arco aos trabalhos manuais, passando pelas palestras e pelos rastreios de saúde. Pelo meio, visitou a cafetaria para confortar o estômago e até aí ficou positivamente impressionada.como a entrada era gratuita, pensei que os preços fossem exorbitantes, mas não, eram perfeitamente acessíveis. Podem continuar, adiantou. Dinamizado por um grupo de voluntários e de profissionais de diversas valências, o projeto aSMC foi buscar inspiração aos países nórdicos, onde existe uma preocupação constante em manter as famílias em movimento. a ideia é marcar a diferença numa sociedade que cada vez mais se encontra sem esperança, sem objetivos, sem futuro, proporcionando às famílias um espaço de convívio e de lazer, mas também de aprendizagem e de partilha, disse ana Linhares, coordenadora geral da Quinta do Castelo, sublinhando que a iniciativa pretende também reativar um espaço nobre, de extrema calma, tranquilidade e beleza, que fica a 20 minutos de Lisboa e estava sem atividades. Pretendemos que esta seja uma casa aberta à comunidade e um espaço lúdico, onde as famílias se possam encontrar e interagir umas com as outras em diversas atividades, do ponto de vista social, de saúde, de espiritualidade e no contato com a natureza, explicou, por sua vez, o Superior Provincial dos missionários da Consolata em Portugal, padre antónio Fernandes. O desafio está lançado. a partir de janeiro,começam a funcionar os clubes de teatro, canto, agricultura, artes e dança, para os mais pequenos. Para os adultos, haverá ateliês de tricot e crochet, palestras e sessões de fisioterapia, também disponíveis de semana mediante marcação.