alegadas irregularidades nas eleições levaram a Etiópia a viver tempos de violência. Governo e oposição assinaram um acordo, o qual foi agora reafirmado.
alegadas irregularidades nas eleições levaram a Etiópia a viver tempos de violência. Governo e oposição assinaram um acordo, o qual foi agora reafirmado. a Coalição para a Democracia e a Unidade (CDU), representando a maior parte da oposição, afirmou pretender respeitar o pacto de não-violência assinado com o governo a 10 de Junho. Isto depois de ter sugerido a possibilidade de não o fazer. a CDU “reafirma que fará todo o possível para apoiar uma mudança de sociedade na Etiópia sem violência”, disse Berhanu Nega, vice-presidente da coalição.
” a coalição quer uma vez mais, e sem reservas, declarar a sua aceitação de todas as provisões da declaração assinada a 10 de Junho 2005. ao mesmo tempo comprometemo-nos a implementar tudo o que o tratado prevê”, continuou Nega.
O tratado foi assinado pelo governo e representantes da oposição, na presença de diplomatas estrangeiros, representantes das Nações Unidas e membros da União africana. O objectivo é por termo aos episódios de violência que seguiram as eleições.
Uma afirmação de Hailu Shawel, líder da CDU, motivou a necessidade de reassumir o compromisso com o tratado. Shawel, pouco depois de assinar o documento afirmou que este “não valia o papel em que estava escrito”. a reafirmação da intenção de manter o tratado é pois muito importante para que a Etiópia possa sonhar com uma transição de governo sem violência.