Foi instituído um tribunal especialmente para julgar os crimes de guerra cometidos na região de Darfur. O presidente declarou-se pronto para resignar caso haja interferências no trabalho do tribunal.
Foi instituído um tribunal especialmente para julgar os crimes de guerra cometidos na região de Darfur. O presidente declarou-se pronto para resignar caso haja interferências no trabalho do tribunal. O Sudão criou um tribunal especial para julgar os alegados crimes na região de Darfur. Durante a apresentação oficial, 12 de Junho, o presidente do tribunal insistiu na sua independência, apesar da pressão internacional para julgar os crimes de guerra no estrangeiro.
O juiz, que inicia as suas funções no próximo dia 15, disse à agência Reuters estar pronto a julgar qualquer pessoa, independentemente da sua importância. afirmou também estar pronto a resignar no caso de haver intervenção governamental nos procedimentos do tribunal.
Nunca houve interferências com o nosso trabalho, nem vai haver e caso haja, eu como juiz abandonarei o tribunal”, disse Mahmoud Saeed abkam.
Membros do governo e das forças armadas, líderes rebeldes e oficiais do exército estrangeiros estão entre os suspeitos dos 51 crimes de guerra incluídos numa lista secreta redigida por uma comissão de inquérito das Nações Unidas (ONU).
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de dois milhões deslocados das suas casas desde que a revolta contra o governo começou à mais de dois anos.