Galardão foi entregue esta segunda-feira ao presidente da instituição, Eugénio Fonseca, que destacou a necessidade de se continuar a defender e a promover a justiça social no país
Galardão foi entregue esta segunda-feira ao presidente da instituição, Eugénio Fonseca, que destacou a necessidade de se continuar a defender e a promover a justiça social no país a Cáritas acolhe este prémio como sinal de reconhecimento pelo trabalho de animação de diversos organismos eclesiais presentes na operatividade dos Direitos Humanos, sobretudo na salvaguarda concreta de direitos sociais, afirmou esta segunda-feira, 10 de dezembro, em Lisboa, o presidente da Cáritas Portuguesa, após receber o Prémio Direitos Humanos 2012, entregue pelo Parlamento. No discurso, Eugénio Fonseca apelou à superação da dicotomia entre caridade e justiça, assistência e direitos, ação pontual e desenvolvimento económico-social e convidou todas as entidades envolvidas no combate à pobreza a unirem esforços. aos parlamentares, pediu que criem leis que superem as escandalosas desigualdades existentes e combatam outras injustiças sociais. Fernando Negrão, presidente da Comissão de assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a entidade que promoveu a cerimónia, elogiou o papel de denúncia audível da pobreza e exclusão social e de combate feroz ao estigma da emergente pobreza envergonhada e invisível da Cáritas. O Prémio Direitos Humanos 2012 foi atribuído à organização da Igreja Católica pela sua intervenção de resposta sempre presente aos pedidos de assistência dos cidadãos que não têm possibilidades de garantir as suas necessidades básicas, em especial na presente situação de emergência social, refere a agência Ecclesia. a cerimónia de entrega do galardão foi presidida por assunção Esteves, presidente da assembleia da República, e decorreu no Palácio de São Bento, em Lisboa.