a Igreja Católica é essencial na ação social em Portugal e sem ela os portugueses viveriam uma crise ainda maior, defendeu hoje o deputado Fernando Negrão, durante um colóquio
a Igreja Católica é essencial na ação social em Portugal e sem ela os portugueses viveriam uma crise ainda maior, defendeu hoje o deputado Fernando Negrão, durante um colóquioFernando Negrão, deputado, afirmou esta sexta-feira, durante o encontro sobre Envelhecimento ativo e Diálogo Intergeracional em Contexto Prisional, que decorre em Lisboa, que a Igreja está sempre ao lado dos mais esquecidos, e que Portugal está em dívida com a Cáritas. O presidente da Comissão de assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da assembleia da República, defendeu que a Igreja Católica é fundamental na ação social em Portugal: sem ela teríamos uma crise por cima da que já existe, sublinhou. Em declarações à agência Ecclesia, Jorge azevedo, subdiretor geral dos Serviços Prisionais, adiantou que a Igreja trabalha para que o recluso valorize a vida e o tempo, ao mesmo tempo que se recompõe interiormente, pacificando-se com ele próprio, a família, as pessoas que prejudicou e a sociedade, de modo a voltar para o exterior capaz de lutar por um futuro risonho. Para João GonçAlves, sacerdote responsável pela Pastoral Penitenciária, o Estado tem vindo a valorizar cada vez mais a presença das pessoas que levam alguma dose de espiritualidade às cadeias. O sacerdote acredita que a Igreja Católica em Portugal tem um trabalho enorme a fazer na prevenção da criminalidade e no apoio a quem regressa à liberdade.
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, entidade que organizou o encontro, realçou que a reflexão sobre a população sénior nas prisões é uma iniciativa única em Portugal, no contexto do ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre Gerações, que se assinala este ano.