Os confrontos entre opositores e apoiantes do presidente Mohamed Mursi regressaram quinta-feira à noite à cidade do Cairo, no Egito. Os manifestantes conseguiram contornar as barreiras militares e lançaram o fogo à sede da Irmandade Muçulmana
Os confrontos entre opositores e apoiantes do presidente Mohamed Mursi regressaram quinta-feira à noite à cidade do Cairo, no Egito. Os manifestantes conseguiram contornar as barreiras militares e lançaram o fogo à sede da Irmandade Muçulmana a sede da Irmandade Muçulmana, o movimento islamista que apoia o presidente do Egito, foi incendiada na noite de quinta-feira, 6 de dezembro, por manifestantes que se opõem ao reforço dos poderes de Mursi e a um projeto de Constituição. a segurança tentou impedi-los, mas alguns conseguiram entrar pelas traseiras do edifício, saqueando e colocando fogo no local, afirmou Mahmud Ghozlan, porta-voz da Irmandade Muçulmana, às agências internacionais. Na noite anterior, os confrontos entre egípcios favoráveis e contrários a Mohamed Mursi nas proximidades do palácio presidencial, tinham causado sete mortos e centenas de feridos, segundo fontes médicas. Desde a eleição do novo presidente, o primeiro islamista, os conflitos dos últimos dias têm sido os mais violentos. O exército estabeleceu um perímetro de segurançaem redor da sede dapresidência, onde a oposição tem contestado as tomadas de posição de Mursi, por considerarem que não concedem garantias do respeito pelos direitos civis.