Uma vez mais são denunciados abusos por parte das forças armadas. Desta vez é o exército birmanês que força a população a abandonar as suas casas e os obriga a trabalhos forçados.
Uma vez mais são denunciados abusos por parte das forças armadas. Desta vez é o exército birmanês que força a população a abandonar as suas casas e os obriga a trabalhos forçados. O exército birmanês continua a atingir civis na sua guerra contra os rebeldes de etnia karen, forçando a deslocação de grandes quantidades de aldeãos pobres, denunciou o Observatório dos Direitos Humanos (HRW). abusos contra os direitos humanos como as mortes extrajudiciais, a violência sexual e o trabalho forçado continuam a fazer parte das tácticas usadas.
a situação é documentada no relatório: “Eles chegaram e destruí­ram a nossa aldeia outra vez: a luta das pessoas deslocadas internamente no estado de Karen”.
“O governo continua a permitir que o exército mate e afugente a população das suas aldeias com total impunidade”, disse Brad adams, director de HRW para a Ásia. “O mundo justamente condenou o tratamento de aung San Suu Kyi [figura Política do país que luta pela democracia] e a falta de democracia, mas é necessário dar atenção à deslocação forçada e brutal das minorias étnicas”.
HRW entrevistou 46 membros da etnia karen sobre a sua experiência de deslocação forçada. Parece incrí­vel, mas cinco dos entrevistados afirmam ter sido deslocados à força mais de 100 vezes.
Burma continua a iludir as suas obrigações internacionais no que toca ao trabalho forçado. Muitos aldeãos de karen disseram ao HRW ter fugido das suas casas para evitar os ataques do exército nacional. Muitos afirmaram ter fugido para evitar ser envolvidos em trabalhos forçados para o exército.