as pessoas detidas devem continuar a fazer parte das «preocupações» da sociedade, defende João GonçAlves, coordenador da Pastoral Penitenciária
as pessoas detidas devem continuar a fazer parte das «preocupações» da sociedade, defende João GonçAlves, coordenador da Pastoral Penitenciária a Igreja Católica promove sexta-feira, 7 de dezembro, em Lisboa, um encontro para debater o envelhecimento ativo e o diálogo intergeracional em contexto prisional. João GonçAlves, sacerdote responsável pela Pastoral Penitenciária, entidade envolvida na organização, sublinha que a Igreja quer que as pessoas detidas continuem a fazer parte das preocupações da sociedade.

Trata-se de uma população excluída que, por ter um contexto muito próprio, carece de uma abordagem específica quanto ao envelhecimento, disse Maria do Rosário Carneiro, citada pela agência Ecclesia, coordenadora do grupo de trabalho para o envelhecimento ativo criado pela Cáritas Portuguesa, promotora da iniciativa. O encontro pretende contribuir para melhorar a ação da Igreja nos estabelecimentos prisionais. O colóquio, que decorre a partir das 10h00 no auditório 2 do Centro de Reuniões da Feira Internacional de Lisboa, com entrada gratuita, conta com as participações de Fernando Negrão, deputado, e de Maria Joaquina Madeira, coordenadora nacional do ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre Gerações. De acordo com os dados da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, no segundo trimestre de 2012 existiam 472 reclusos com idade igual ou superior a 60 anos, correspondendo a 3,5 por cento do total das 13 490 pessoas nas prisões portuguesas.