Capacidade para amar o próximo é a melhor atitude que a Igreja pode demonstrar, porque esta é uma linguagem universal que pode ser compreendida por todas as pessoas que vivem outras referências culturais, defende antónio Vitalino, bispo de Beja
Capacidade para amar o próximo é a melhor atitude que a Igreja pode demonstrar, porque esta é uma linguagem universal que pode ser compreendida por todas as pessoas que vivem outras referências culturais, defende antónio Vitalino, bispo de Beja a arte, música, liturgia e a Palavra são meios que tornam possível a missão e a evangelização, mas há uma linguagem universal e de todos os tempos, acessível a todos, mas infelizmente muito negligenciada: a do amor ao próximo, refere antónio Vitalino, bispo de Beja, na nota pastoral inicial do sínodo diocesano, iniciado no último fim de semana e que se prolonga até 8 de dezembro de 2015, dia do 50. º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II.

Se as pessoas, as comunidades, paróquias, movimentos, serviços e atividades apostólicas tiverem a capacidade de amar o próximo, uma atitude que antónio Vitalino considera fundamental, então a Igreja será compreendida não só pelos que falam a sua linguagem, mas também pela maioria dos que vivem outras referências culturais. Desta forma, acredita o bispo, a Igreja conseguirá prestar um grande serviço ao povo, ajudando-o a descobrir o sentido da vida humana e a dignidade da pessoa.

a Verdade te libertará, é o lema escolhido para a assembleia de representantes da Igreja Católica no Baixo alentejo, área da diocese de Beja. Na sua nota, o prelado sublinha que a sociedade está prisioneira do individualismo, e alerta para a indiferença face à mensagem cristã, questionando se as suas causas estão apenas da parte de fora dos muros das igrejas ou também do lado de dentro.

O sínodo diocesano pretende despertar-nos para a nossa vida e missão, não apenas a partir de dentro da Igreja, mas também a partir de fora, dos sinais dos tempos, das pessoas que buscam a verdade das suas vidas, refere o prelado. Os sínodos diocesanos, como os que decorrem atualmente também em Viseu e Portalegre-Castelo Branco, são assembleias consultivas destinadas a discutir questões importantes das Igrejas particulares.