Numa mensagem para o Dia Internacional dos Voluntários, a Cruz Vermelha pede aos governos que identifiquem barreiras na legislação que colocam em perigo os voluntários, que muitas vezes trabalham em ambientes perigosos
Numa mensagem para o Dia Internacional dos Voluntários, a Cruz Vermelha pede aos governos que identifiquem barreiras na legislação que colocam em perigo os voluntários, que muitas vezes trabalham em ambientes perigosos a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) lançou esta quarta-feira, 5 de dezembro, um apelo aos governos para identificarem e ultrapassarem falhas e barreiras na legislação e políticas que podem colocar em perigo os voluntários no pós-desastre. De acordo com este movimento, antes da assistência internacional chegar, quando ocorre um desastre ou uma crise, os voluntários da Cruz Vermelha Crescente Vermelho estão na linha da frente da ajuda, muitas vezes em ambientes incrivelmente perigosos, refere Bekele Geleta, secretário-geral da FICV.

apelamos aos governos para trabalharem connosco para tornar o trabalho e a vida destes voluntários mais segura e fácil, diz Bekele Geleta. a FICV está a pedir aos governos que colaboram com a Cruz Vermelha e com o Crescente Vermelho, e outros parceiros, para assegurarem que todos os voluntários na resposta a situações de emergência estejam cobertos por seguros. É inaceitável que, dados os riscos que correm, muitos voluntários não tenham a segurança prestada por um seguro básico, diz osecretário-geral do movimento.

aFederação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho destaca que existem outras áreas onde a legislação pode apoiar o voluntariado, tornando-o mais fácil e dando mais proteção legal aos voluntários. Na mesma mensagem, a FICV refere que tais medidas podem obrigar a rever códigos fiscais, de modo a assegurar que os voluntários podem ter as suas despesas reembolsadas sem incorrer em penalidades fiscais, ou assegurar que as pessoas não perdem benefícios tais como subsídios de desemprego ou pensões porque escolhem ser voluntários.