O secretário-geral das Nações Unidas exortou os países a atuarem de forma decisiva para enfrentarem a «crise de crescimento» das mudanças climáticas, agora que as negociações sobre o tema entraram em alta velocidade, em Doha, no Qatar
O secretário-geral das Nações Unidas exortou os países a atuarem de forma decisiva para enfrentarem a «crise de crescimento» das mudanças climáticas, agora que as negociações sobre o tema entraram em alta velocidade, em Doha, no Qatar Ban Ki-moon foi duro na análise que deixou na abertura da reunião ao mais alto nível da 18a Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), na capital do Qatar. Não tenhamos nenhuma ilusão. Estamos em crise e esta é uma ameaça para todos nós: as nossas economias, a nossa segurança e o bem-estar dos nossos filhos e daqueles que virão depois. Os sinais de perigo estão por todo o lado, sublinhou o secretário-geral da ONU, apontando para a fusão sem precedentes das calotas polares, o aumento do nível da água do mar e a degradação da terra, com a seca em várias partes do mundo. Ninguém fica imune à mudança climática – ricos ou pobres, defendeu Ki-moon. É um desafio existencial para toda a raça humana – o nosso modo de vida, os nossos planos para o futuro. Temos de tomar em mãos [este tema]. Coletivamente, nós somos o problema. Por isso, nós devemos ter as soluções.