Estudo revela que 50 por cento das instituições afirmam ter voluntários que querem apenas «fazer o bem». Grande parte destas pessoas chega ao voluntariado por indicação de um familiar, amigo ou através de uma paróquia
Estudo revela que 50 por cento das instituições afirmam ter voluntários que querem apenas «fazer o bem». Grande parte destas pessoas chega ao voluntariado por indicação de um familiar, amigo ou através de uma paróquiaNo âmbito de um estudo destinado a caracterizar o voluntariado em Portugal, as organizações ligadas aos projetos de solidariedade social e desenvolvimento responderam que 50 por cento dos voluntários apresentaram como motivação o fazer o bem, 33,7 por cento disseram procurar a realização pessoal, 12 por cento decidiram candidatar-se para ocupar o tempo e 4,3 por cento admitiram outra motivação não especificada.

Quanto à forma como os voluntários chegaram à instituição, o estudo revelou que uma grande parte das pessoas, 39,8 por cento, seguiu as indicações de um familiar ou amigo, 29,7 por cento tomou conhecimento dos projetos numa paróquia, e 4,2 por cento ofereceram-se através da internet. O estudo, apresentado em 2011, foi realizado ao abrigo de uma parceria entre os Bancos alimentares, a Entrajuda e a Universidade Católica Portuguesa (através do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião e do Centro de Estudos de Serviço Social e Sociologia).