O trabalho voluntário é um dos recursos mais significativos da sociedade portuguesa para a prática da solidariedade, um acto fundamental no atual contexto de dificuldades económicas, refere o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado
O trabalho voluntário é um dos recursos mais significativos da sociedade portuguesa para a prática da solidariedade, um acto fundamental no atual contexto de dificuldades económicas, refere o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado Se a crise tem exigido maiores esforços ao voluntariado no que respeita à dádiva do tempo, à procura de meios, ao reforço da criatividade na descoberta de soluções, ela também se apresenta como uma oportunidade para, em primeiro lugar, se rasgarem novos caminhos na direção de uma maior unidade em torno de objetivos fundamentais para a superação das grandes dificuldades que atravessamos, porque sem o contributo de todos – não só do voluntariado social, mas de todos os outros – será impossível consegui-lo em definitivo, afirma Eugénio Fonseca, presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), na mensagem alusiva ao Dia Internacional dos Voluntários, que se celebra esta quarta-feira, 5 de dezembro. Realçando o importante papel que milhares de homens e mulheres desempenham na promoção de causas cruciais para a valorização dos seres humanos, proteção da natureza e defesa património cultural e artístico, com uma generosidade alicerçada na gratuitidade, o presidente da CPV considera o voluntariado como um dos recursos mais significativos da sociedade portuguesa para a prática da solidariedade. a prová-lo, destaca Eugénio Fonseca, está o contributo dado pelos voluntários e voluntárias para a superação das dificuldades por que estão a passar inúmeras famílias como consequência da grave crise económica e financeira que atinge dramaticamente o nosso país. O responsável, que é também presidente da Cáritas Portuguesa, sublinha também a importância das organizações na incontornável missão de motivar, capacitar e envolver os seus colaboradores para o exercício ativo da cidadania. Neste tempo, todas são convidadas – sobretudo as que trabalham mais diretamente com os problemas sociais – a tornarem mais qualificado o exercício da sua atividade, conjugando a ação assistencial com a promocional e o desenvolvimento sócio local. agindo deste modo, o voluntariado daria uma colaboração decisiva para minorar ainda mais tanto sofrimento que grassa escondido pelo país, refere Eugénio Fonseca.