país africano vai pedir às Nações Unidas a concessão de um prazo de cinco anos para assegurar a desminagem total do território, que vive ainda os efeitos de três décadas de guerra civil
país africano vai pedir às Nações Unidas a concessão de um prazo de cinco anos para assegurar a desminagem total do território, que vive ainda os efeitos de três décadas de guerra civil O governo de angola vai solicitar a extensão de prazo de desminagem do país, por mais cinco anos, na 12a Conferência da ONU sobre a Convenção de Ottawa, que está a decorrer em Genebra, na Suíça. Precisamos desse período para levarmos a cabo projetos que nos darão o realismo da situação, justificou adriano GonçAlves, funcionário sénior da comissão intersectorial de desminagem. a Convenção de Otawa determina a eliminação de todas as minas anti-pessoais espalhadas pelo mundo, assim como a limpeza dos espaços contaminados pelos engenhos mortíferos. Em declarações ao site O apostolado, o chefe da delegação angolana salientou que este período de extensão pode não ser ainda suficiente, admitindo como possível um novo pedido de dilatação do prazo, em função da realidade encontrada nos próximos anos. No âmbito do projeto de desminagem, está a ser aprofundada a identificação das vítimas de minas, para tornar mais abrangente a assistência humanitária aos que sofreram com o rebentamento dos engenhos. Segundo Madalena Neto, responsável pelo programa, os novos registos exigem mais informações sobre a vítima, tais como a formação académica antes da explosão, o que pretende no futuro, as condições de habitação e a situação familiar.