«Os pequenos partidos que vão a eleições sem alianças não vão conseguir formar o próximo governo, dadas as orientações rigorosas da nova Constituição», afirmou um dos políticos mais influentes do Quénia
«Os pequenos partidos que vão a eleições sem alianças não vão conseguir formar o próximo governo, dadas as orientações rigorosas da nova Constituição», afirmou um dos políticos mais influentes do QuéniaPela primeira vez, o Quénia vai a eleições gerais com uma nova constituição. O país prepara as eleições, que se realizam de cinco em cinco anos, para 4 de março. Os comícios sucedem-se com a participação de muitos políticos que procuram atrair os eleitores com promessas. Os candidatos a presidente da República são muitos. Segundo as sondagens, são considerados mais fortes o primeiro ministro Raila amollo, os seus dois vices Uhuru Kenyata e Musalia Mudavadi, e o vice presidente Kalonzo Musyoka. Os partidos procuram fazer alianças políticas antes de 4 de dezembro, o último dia para apresentar os acordos pré-eleitorais, segundo a nova constituição. O vencedor deverá conseguir 50 por cento dos votos mais um. De acordo com as sondagens, nenhum partido obterá sozinho esse resultado. Nas últimas eleições era suficiente vencer com a maioria relativa. No ambiente já cheio de comícios políticos, os cidadãos esperam que a campanha decorra sem desordens. Espera-se que não se repita o que aconteceu em 2007, em que muitas pessoas perderam as suas vidas e outras ficaram sem casa, por causa da violência pós-eleitoral.