é fundamental olhar para o exemplo de Jesus para aprender a «falar de Deus no mundo de hoje» disse Bento XVI na sua intervenção da audiência semanal desta quarta-feira, 28 de novembro, realizada na Sala Paulo VI

é fundamental olhar para o exemplo de Jesus para aprender a «falar de Deus no mundo de hoje» disse Bento XVI na sua intervenção da audiência semanal desta quarta-feira, 28 de novembro, realizada na Sala Paulo VI
Dentro do tema do ano da Fé, o Papa disse que a primeira coisa a fazer para transmitir a Boa Nova da salvação é crescer na familiaridade com Jesus e com o seu Evangelho, aprendendo da forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É fundamental o exemplo de Jesus porque n’Ele, o anúncio e a vida entrelaçam-se: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai.
Por isso, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos demais, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela própria família. De facto, a família é um lugar privilegiado para a transmissão da fé às novas gerações. Em clima de escuta e de diálogo, cada membro deve ser para o outro um sinal do amor de Deus. Na sua intervenção Bento XVI foi mais longe, ensinando como conciliar a alegria com a realidade quotidiana da dor e da fadiga, quando afirmou que a comunicação da fé deve ter sempre a tonalidade da alegria, que não silencia ou esconde a realidade da dor, do sofrimento, da fadiga, das dificuldades, das incompreensões e da própria morte, mas sabe oferecer critérios para interpretar tudo na perspetiva da esperança cristã.
ao terminar a sua reflexão, o Santo Padre, fez notar a sua preocupação com o grande número de crianças infetadas com o vírus da Sida. Referiu-se concretamente ao Dia Mundial de Combate à Sida, que se celebra no próximo dia 1º de dezembro, uma iniciativa das Nações Unidas para chamar a atenção para esta doença que causou milhões de mortes e trágicos sofrimentos humanos, ainda mais acentuados nos países mais pobres do mundo, observou.
a este propósito lamentou as dificuldades de acesso dos mais pobres a medicamentos eficazes, e citou as crianças que contraem o vírus de suas próprias mães, não obstante existam terapias para impedi-lo. Dentro desta iniciativa, o Papa encorajou as diferentes ações promovidas no âmbito da missão da Igreja para debelar este flagelo.