apesar do aumento do número de desempregados, o bispo de Beja acredita que há motivos para ter esperança e dá o exemplo do trabalho dos voluntários que estão dispostos a partilhar tempo, conhecimentos e até a vida
apesar do aumento do número de desempregados, o bispo de Beja acredita que há motivos para ter esperança e dá o exemplo do trabalho dos voluntários que estão dispostos a partilhar tempo, conhecimentos e até a vida

Referindo-se ao aumento do número de desempregados, e ao Orçamento do Estado para 2013 aprovado na assembleia da República, antónio Vitalino, bispo de Beja, prevê um ano ainda com mais austeridade sem certeza do seu êxito, colocando Portugal dependente da boa ou má vontade dos credores. Para o prelado, a humanidade tem trilhado caminhos errados, sabendo que são becos sem saída, e, de vez em quando, repete os mesmos erros, refere numa nota pastoral.
Contudo, antónio Vitalino admite que há muitos sinais de esperança e dá o exemplo do trabalho dos voluntários. Muita gente está disposta a partilhar tempo, saber, haveres e até a vida. O voluntariado e a solidariedade estão na ordem do dia, manifestados em muitas ações e instituições, que não enuncio aqui, para não deixar ninguém de fora, sustenta. Para o prelado, a existência de uma esperança ativa é um grande desafio do novo tempo e ano que vai começar.

Na mensagem, intitulada Sinais de esperança, o bispo faz referência à assembleia de representantes da Igreja Católica no Baixo alentejo, área da diocese de Beja, que inicia no próximo sábado, 1 de dezembro. O prelado acredita que o sínodo diocesano será uma oportunidade para reavivar as raízes da fé e um estímulo para a construção de uma sociedade mais fraterna, irradiante de uma nova esperança. antónio Vitalino pede comunidades alegres, orantes [e] repletas de esperança, porque estas podem prestar um grande serviço a este povo, para que ultrapasse a depressão do presente e tenha vida em abundância.