país distante e não muito conhecido, a Mongólia desperta muita curiosidade.comecemos por olhar o recente processo eleitoral.
país distante e não muito conhecido, a Mongólia desperta muita curiosidade.comecemos por olhar o recente processo eleitoral. as eleições de Maio foram conturbadas desde a preparação. Os candidatos presidenciais de três partidos da oposição manifestaram-se na praça de Sukhbaatar exigindo a extinção do Comité Geral Eleitoral (CGE). Protestavam pela existência de 80 mil credenciais de voto extra. alegavam que estas estavam em poder de eleitores do Partido Revolucionário do Povo da Mongólia (MPRP),antigo partido comunista e actualmente no poder.
Zanashir, do Partido Republicano, alegou haver exemplos de como estas credenciais podiam ser usadas para votar duas vezes, desde que pudessem apagar a tinta usada para marcar as unhas de quem já votou. O CGE, por seu lado, alega que as credenciais foram impressas antes do anúncio das eleições. O excesso é de 10 porcento para prevenir possí­veis erros dos eleitores. além disso, os comités regionais têm de fazer relatório ao CGE. Os próprios partidos são responsáveis pelo controlo final.
a pedido dos três partidos da oposição o comité parlamentar discutiu a questão a 17 de Maio. Os membros do CGE são escolhidos pelo parlamento por cinco anos e só o parlamento os pode demitir. O comité decidiu não ter havido infracção da lei.
Enkhbayar, apoiado pelo MPRP, celebrou a sua vitória nas eleições presidenciais de 22 de Maio com 53 porcento dos votos. afirma dever a sua vitória à sua Política contra o desemprego, a pobreza e a corrupção. Prometeu ter em conta os assuntos importantes que faziam parte da campanha dos seus opositores.
O novo presidente prometeu que durante o seu mandato trabalhará em todas as áreas em estreita colaboração com a China e a Rússia. Fez também a promessa de aproximação aos Estados Unidos, ao Japão, à Coreia, à Índia, à União Europeia e aos países dos nordeste e sudeste asiáticos.