as comunidades cristãs precisam de ganhar mais dinamismo missionário e passarem de «utentes ou consumidoras de religião» a testemunhas vivas do Evangelho, afirmou esta terça-feira, em Fátima, o bispo do Porto
as comunidades cristãs precisam de ganhar mais dinamismo missionário e passarem de «utentes ou consumidoras de religião» a testemunhas vivas do Evangelho, afirmou esta terça-feira, em Fátima, o bispo do Porto a nova dinâmica missionária dos consagrados e dos leigos é um facto na Igreja Católica, mas é necessário ir mais além. É importante que as nossas comunidades ganhem dinamismo missionário, que os cristãos passem de utentes ou consumidores da religião para testemunhas vivas do Evangelho, disse esta terça-feira, em Fátima, o bispo do Porto, Manuel Clemente. O prelado foi convidado a participar na assembleia Geral da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), onde proferiu uma comunicação relacionada com a urgência da nova evangelização. No final, em declarações à Fátima Missionária, disse haver na Igreja uma circularidade de carismas e de aplicações que enriquece a todos, mas que continua a ser necessária uma viragem na forma como muitos dos cristãos encaram a religião. Na mensagem deixada aos religiosos e religiosas dos institutos portugueses, Manuel Clemente sublinhou que as mudanças estruturais na sociedade e na cultura requerem novidades’ no modo de evangelizar. Se à globalização teremos de corresponder com a densificação criativa da nossa vida comunitária e intercomunitária, à secularização também por aí daremos resposta. Na verdade, a experiência comunitária foi simultaneamente o caldo de cultura’ da caridade, da inteligência e da arte cristãs. a experiência comunitária liga intrinsecamente verdade e bondade – ou a verdade da bondade -, e isso mesmo cria uma beleza autêntica, afirmou o prelado.