Participantes da assembleia anual dos amigos Missionários da Consolata conhecem desafios da missão
Participantes da assembleia anual dos amigos Missionários da Consolata conhecem desafios da missãoSão muitos os desafios que se impõem ao Instituto Missionário da Consolata. à saída do Capítulo Geral, realizado há poucas semanas no Brasil, três sacerdotes capitulares apresentaram aos participantes da assembleia anual dos amigos Missionários da Consolata (aMC), as pistas e os desafios para o futuro.
O desafio do Capítulo, à Europa, consiste em alargar o campo de missão a Leste, afirmou o superior provincial, padre Luís Tomás. Os novos areópagos da missão são milhões de pessoas que habitam nos países da Europa de Leste e que são, na sua maioria, ortodoxos. “Nos próximos três anos, o Instituto devia mover-se para algum país da Europa de Leste”, salientou. Para aí­ fazer missão no triplo sentido de missão ad gentes, vocação missionária e animação missionária.
Se a Europa foi pioneira em muitas coisas, ela é agora vítima de um secularismo, que ameaça propagar-se na américa do Sul, já propagado na américa do Norte e cujos sinais aparecem já em África.
Neste continente, a situação é diferente e os desafios são outros. O missionário artur Marques, superior de Moçambique, salientou que o desafio é fazer o anúncio do Evangelho (também com recurso às novas tecnologias) e, em simultâneo, não descurar a promoção humana. artur Marques refere ainda que espera que a Europa esteja na vanguarda, isto é, “reflicta e nos dê a beber das fontes do fundador”.
Este missionário salientou ainda que o Instituto elege, como colaboradores essenciais, os jovens, mas ” garante ” são os reformados que mais têm colaborado com ele, na missão em Moçambique. ainda assim “esperamos que os jovens possam assumir” o desafio.
Da missão de Mechanelas e do trabalho ali desenvolvido, falou pormenorizadamente o missionário Diamantino antunes, desde 2000, em Moçambique. E, dos ecos do Capítulo, lembrou a importância do trabalho desenvolvido pelos leigos em missão. Estes são “colaboradores directos, imprescindí­veis”.
Da sua missão, a constatação: “Somos poucos”, referindo que seriam necessários mais sacerdotes e mais leigos para o trabalho na missão de Mechanelas e em Entre Lagos. Nesta última missão, o trabalho desenvolvido tem sido o da evangelização, notando-se já uma comunidade viva e forte, com uma subida acentuada de baptizados e de matrimónios. Os desafios estão lançados.