Embora o ano da Fé possa levar à dinamização de muitas atividades, os seus resultados podem ser escassos se não ficarem marcas na Igreja, considera Jorge Ortiga, arcebispo de Braga
Embora o ano da Fé possa levar à dinamização de muitas atividades, os seus resultados podem ser escassos se não ficarem marcas na Igreja, considera Jorge Ortiga, arcebispo de BragaO programa das iniciativas ligadas ao ano da Fé, que os católicos assinalam até 24 de novembro de 2013, pode levar à realização de muitas iniciativas, mas tudo pode ser muito pouco se não deixar marcas na Igreja, alertou Jorge Ortiga, arcebispo de Braga. Na atual conjuntura económica e financeira, o prelado defende que os cristãos têm funções relevantes na sociedade mas devem apresentar as suas propostas sem um registo autoritário.

Teremos de nos convencer, não sendo auto-convencidos com complexos de superioridade, que temos um papel importante nos tempos que correm. Não se trata de autoridade nem muito menos autoritarismo, defendeu o arcebispo de Braga, este domingo, 18 de novembro, no Seminário Conciliar de Braga.

Para Jorge Ortiga, os católicos devem apresentar-se à sociedade não com a doutrina dos mestres mas com a transparência dos testemunhos numa atitude de quem ensina. Na celebração que marcou o encerramento da Semana dos Seminários, o também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social frisou que a vida no seminário devia aliar a profundidade intelectual à sabedoria.