Os alvos civis ligados à infraestrutura e ao governo do Hamas, na Faixa de Gaza, passaram a constar na lista de alvos a bombardear pelo exército israelita, que intensificou a ofensiva militar, na madrugada desta sexta-feira
Os alvos civis ligados à infraestrutura e ao governo do Hamas, na Faixa de Gaza, passaram a constar na lista de alvos a bombardear pelo exército israelita, que intensificou a ofensiva militar, na madrugada desta sexta-feira ao terceiro dia da chamada operação Coluna de Neve, o exército israelita reforçou a sua ofensiva contra Gaza, passando a bombardear também os alvos civis ligados ao Hamas, além dos alvos militares, depósitos de armas e quartéis. O dispositivo militar, que conta com a participação da Força aérea, Marinha e Infantaria, será reforçado com mais 16 mil reservitas, que já estão a ser mobilizados pelo governo de Israel. O objetivo é restaurar a tranquilidade no sul de Israel e recuperar o poder de dissuasão frente ao Hamas, segundo os israelitas. Na madrugada desta sexta-feira, 16 de novembro, as tropas de Israel bombardearam 250 alvos na Faixa de Gaza, inclusivé um transformador elétrico instalado nas proximidades da casa do primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniya. Parte da população daquela região ficou sem energia. Os grupos palestinianos, por sua vez, já lançaram mais de 300 foguetes sobre cidades israelitas, desde o início do confronto. De acordo com a BBC, muitos destes mísseis poderiam ter consequências fatais, não fosse a supermacia tecnológica de Israel, que consegue derrubá-los ainda no ar. Temendo que a ofensiva militar se prolongue no tempo, a população da Faixa de Gaza tem tendado armazenar bens essenciais, a maioria dos comerciantes encerrou os estabelecimentos e as ruas estão praticamente desertas. Os únicos que arriscam sair de casa são os moradores em luto pela morte dos seus familiares. Informações divulgadas pelas agências internacionais dão conta que, desde o início do ataque, já morreram 20 palestinianos e cerca de 200 ficaram feridos. Em Israel, quase todos os partidos políticos manifestaram apoio à intervenção militar.