«Não nascemos racistas; tornamo-nos racistas»: palavras proferidas pelo jogador francês Lilian Thuram na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no auditório repleto de pessoas de diferentes raças, nacionalidades e idades
«Não nascemos racistas; tornamo-nos racistas»: palavras proferidas pelo jogador francês Lilian Thuram na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no auditório repleto de pessoas de diferentes raças, nacionalidades e idadesO antigo internacional francês Lilian Thuram esteve, esta quinta-feira, 15 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para apresentar a sua Fundação, com o intuito de educar contra o racismo. O ex-futebolista sublinhou que a educação, especialmente dos jovens e das crianças, é um instrumento fundamental na luta contra o racismo.
Quando falta a educação é muito difícil compreender a sociedade, conhecer as pessoas. Por isso, a educação é muito importante e ajuda a erradicar o preconceito que também é a raiz do racismo.com a educação, as pessoas entendem os outros, aceitam as suas diversidades e não julgam segundo a cor de pele, nem segundo a cultura, nem a religião, nem o sexo das pessoas.
Lillian Thuram partilhou a sua experiência como futebolista e os problemas que teve de enfrentar por causa do racismo. a igualdade é uma construção e pertence a cada sociedade a tarefa de construí-la. É fundamental aceitar a igualdade sem julgar as condições de cada pessoa, e olhar cada homem como ele é. Todos são homo sapiens.
O ex-futebolista nasceu em Guadalupe, em 1972, e foi campeão do mundo de futebol em 1998 e campeão de Europa em 2000. Em 2008, fundou a Foundation Lilian Thuram – Éducation contre le racisme.