as universidades podem ter um papel fundamental no esclarecimento da sociedade portuguesa em relação aos problemas económicos que afetam o país e a Europa, considera o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
as universidades podem ter um papel fundamental no esclarecimento da sociedade portuguesa em relação aos problemas económicos que afetam o país e a Europa, considera o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa a complexidade da situação económica e social de Portugal e da Europa exige um esforço adicional dos governantes e de outras instituições com responsabilidade na sociedade portuguesa, na explicação das medidas que são tomadas e quais os objetivos que se pretendem alcançar, referiu esta quinta-feira, em Fátima, o bispo do Porto e vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). Nós precisamos de saber se o caminho é consistente, se o sacrifício de hoje é para se ganhar amanhã. É preciso um esforço redobrado de grande pedagogia social, afirmou Manuel Clemente, apontando as universidades como entidades que podem dar um contributo fundamental neste esclarecimento, pois é lá que se concentra o maior número de especialistas nas áreas económicas e sociais. Na conferência de imprensa conclusiva da 180a assembleia Plenária da CEP, o bispo reconheceu ser difícil a alguns atores da vida política, social e cultural fazerem previsões e explicarem os problemas que afetam a comunidade nacional e internacional, por eles próprios não os entenderem de forma clara, mas apelou ao empenhamento de todos no reforço da comunicação. Os bispos sentem a importância da explicação, clara e prévia, das medidas que se tomam e das razões que as determinam e alertam quem tem a nobre missão de governar o nosso país para uma justa aplicação das medidas com vista à recuperação da economia e finanças, em que sejam poupados os que já vivem sob o peso angustiante da austeridade, refere o comunicado final da reunião da CEP.