Mais de 1,5 milhões de haitianos correm riscos de insegurança alimentar, se não receberem assistência para recuperarem dos desastres naturais que atingiram o país nos últimos seis meses, como a seca, a tempestade tropical «Isaac» e o furacão «Sandy»
Mais de 1,5 milhões de haitianos correm riscos de insegurança alimentar, se não receberem assistência para recuperarem dos desastres naturais que atingiram o país nos últimos seis meses, como a seca, a tempestade tropical «Isaac» e o furacão «Sandy» a agência das Nações Unidas de ajuda alimentar informou esta terça-feira que, neste momento, uma das suas maiores preocupações está relacionada com as áreas que permanecem isoladas depois do furacão “Sandy”, e onde as mulheres e as crianças enfrentam um agravamento nutricional, segundo a diretora do Programa alimentar Mundial (PaM) das Nações Unidas no Haiti, Myrta Kaulard. É fundamental ajudar os agricultores haitianos para que possam plantar para a breve temporada de dezembro e para a principal época agrícola na primavera. Tendo começado como uma tempestade tropical no final de outubro, no oceano atlântico, que depois evoluiu para um furacão, o “Sandy” tornou-se no que alguns meios de comunicação descreveram como uma tempestade que se vê apenas uma vez numa geração, causando a morte e a destruição em toda a região do Caribe e na costa leste dos Estados Unidos. Só no Haiti, 54 pessoas morreram e centenas de milhares de pessoas foram atingidas por inundações e fortes ventos. O PaM respondeu com a distribuição de alimentos para cerca de 14 mil pessoas durante a primeira semana após a passagem do furacão Sandy. Segundo a agência, esta continua a ajudar 20 mil das famílias mais afetadas, com quase 800 toneladas de alimentos só neste mês de novembro.