a necessidade de uma sociedade mais solidária e a reformulação do Estado serão dois dos temas centrais da próxima Semana Social, promovida pela Igreja Católica, revela o presidente do Tribunal de Contas, um dos coordenadores do encontro
a necessidade de uma sociedade mais solidária e a reformulação do Estado serão dois dos temas centrais da próxima Semana Social, promovida pela Igreja Católica, revela o presidente do Tribunal de Contas, um dos coordenadores do encontro Não se pode sacrificar a saúde, a educação e formação e a proteção dos doentes e reformados. Há um conjunto de elementos que não podem ser esquecidos quando se fala do Estado Social, afirmou Guilherme d’Oliveira Martins, numa entrevista publicada pela agência Ecclesia esta esta terça-feira, a propósito da próxima Semana Social, que se realiza de 23 a 25 de novembro, no Porto. O presidente do Tribunal de Contas considera que o Estado ganhou uma dimensão excessiva, mas avisa para a tentação de substituir esse Estado pelo fundamentalismo do mercado ou pela teologia do mercado. É indispensável percebermos que aquilo de que estamos a falar não é tanto de uma refundação do Estado, mas sim de pôr as pessoas no centro da sociedade. Realizado de três em três anos pela Igreja Católica, o encontro deste ano tem como mote o Estado Social e Sociedade Solidária. Na apresentação do programa, Guilherme d’Oliveira Martins aproveitou para elogiar as redes de proximidade, classificando-as como absolutamente fundamentais, porque não há Estado Social, nem Estado democrático, sem cooperação e sem uma forte intervenção dos cidadãos.