é a principal causa de morte em menores de cinco anos, sobretudo na África Subsaariana e no sul da Ásia. Em Portugal, por dia são internadas 81 pessoas com a doença nos hospitais públicos e 16 acabam por morrer
é a principal causa de morte em menores de cinco anos, sobretudo na África Subsaariana e no sul da Ásia. Em Portugal, por dia são internadas 81 pessoas com a doença nos hospitais públicos e 16 acabam por morrer a pneumonia mata todos os anos um milhão e 300 mil crianças com menos de cinco anos, em todo o mundo. a maior parte das mortes ocorre nas comunidades mais pobres da África Subsaariana e do sul da Ásia. Em Portugal, a doença está a aumentar entre a população mais idosa e a provocar uma média de 16 vítimas mortais por dia, segundo um estudo revelado esta segunda-feira, 12 de novembro, data em que se assinala o Dia Mundial de Combate à Pneumonia. aumentámos de forma muito significativa os internamentos por pneumonia adquirida na comunidade. Entre 1998 e 2000 a pneumonia representava 2,9 por cento do total de episódios de internamentos em adultos e, dez anos depois, aumentou para 3,7 por cento, sintetizou à agência Lusa o pneumologista Filipe Froes, investigador principal do estudo, que analisou uma década de internamentos nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Pelos dados recolhidos, é possível concluir que em Portugal a percentagem de internamentos por pneumonia sobe drasticamente a partir dos 65 anos, representando 7,1 por cento de todas as hospitalizações nesta faixa etária. a partir dos 75 anos, o valor sobe acima dos nove por cento. Em relação ao número de mortes, também se regista um aumento. Enquanto entre 1998 e 2000 morriam em média 17,3 por cento de internados por pneumonia, nos 10 anos seguintes passou para 20 por cento, revela o estudo. a nível mundial, a preocupação do Fundo da ONU para a Infância (Unicef) vai para as comunidades desfavorecidas da África Subsaariana e do sul da Ásia, onde morrem 90 por cento das crianças com menos de cinco anos, vitimadas pela pneumonia. Os responsáveis pela organização sublinham que muitas dessas crianças podiam ser salvas se recebessem o mesmo tratamento que os menores em nações ricas. Lavar as mãos de forma adequada e ter acesso a antibióticos poderiam reduzir as mortes em 25 por cento, segundo um especialista brasileiro, citado pela Rádio ONU.