O governo do Sudão deve prosseguir «rapidamente» com a investigação sobre a violência que terá atingido a aldeia de Sigili. O pedido é da ONU e da União africana depois da localidade ter sido encontrada deserta, após relatos de um ataque a civis
O governo do Sudão deve prosseguir «rapidamente» com a investigação sobre a violência que terá atingido a aldeia de Sigili. O pedido é da ONU e da União africana depois da localidade ter sido encontrada deserta, após relatos de um ataque a civisO chefe interino da missão de paz conjunta das Nações Unidas e da União africana no Darfur, aichatou Mindaoudou, lançou um apelo ao Governo do Sudão para que rapidamente conduza a investigação planeada ao incidente de Sigili e leve os responsáveis perante a justiça. a UNaMID (a sigla inglesa pela qual é conhecida a missão) recebeu relatos há alguns dias de um suposto ataque a civis, que teria resultado em mortos, num rapto e no deslocamento de civis pela região de Shawa, onde se localiza Sigili, a cerca de 40 quilómetros a sudeste de El Fasher, a capital do estado do Darfur do Norte, no oeste do Sudão. O ataque terá ocorrido na sexta-feira passada. Esta terça-feira, a UNaMID enviou uma equipa de civis e militares para Sigili, bem como para abu Delek – outra área supostamente afetada pela violência – para confirmar os relatos. a equipa encontrou a aldeia de Sigili completamente deserta, com sinais aparentes de uma saída abrupta da população.