a capela da comunidade dos missionários da Consolata, em Águas Santas, Maia, tornou-se pequena para acolher todos os que quiseram testemunhar os votos perpétuos do seminarista Tesha antipas
a capela da comunidade dos missionários da Consolata, em Águas Santas, Maia, tornou-se pequena para acolher todos os que quiseram testemunhar os votos perpétuos do seminarista Tesha antipas O seminarista tanzaniano Tesha antipas, de 34 anos, cumpriu domingo um sonho antigo. Fez os votos perpétuos de obediência, pobreza e castidade e tornou-se missionário de pleno direito da Consolata. Era um desejo que tinha desde pequeno: entregar a minha vida a Deus. Ontem [domingo], cumpri esse sonho, disse à Fátima Missionária. a cerimónia realizou-se na capela da comunidade de Águas Santas, num ambiente de fé, alegria e muito calor humano. Foi uma festa muito bonita, onde senti o calor da minha família e dos muitos amigos da Consolata, adiantou o religioso, sublinhando que a sua responsabilidade aumentou, a partir do momento em que entregou a vida à Igreja e à missão. a consagração perpétua nasce da nossa vocação batismal. Viver em profundidade o batismo é agradecer o grande presente que os nossos pais nos ofereceram (Deus).com a consagração religiosa, queremos viver com radicalidade o compromisso cristão, oferecendo Deus à humanidade, com a entrega da nossa própria vida, destacou o Superior Provincial da Consolata em Portugal, padre antónio Fernandes, que presidiu à celebração. Em relação ao passo dado por Tesha antipas, o sacerdote recordou a importância de viver em obediência, castidade e pobreza. No seu entender, obediência é a escuta da vontade de Deus e a castidade significa a disponibilidade para amar, principalmente os mais pobres. Já o voto de pobreza, acrescentou antónio Fernandes, leva-nos a não colocar as nossas forças nos bens materiais, mas em Deus, que é a verdadeira riqueza que devemos partilhar com todo o ser humano.