Militantes e amigos do Metanoia trazem «vozes da rua, ecos de sofrimento» para «lutar por outras saídas». «Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar», afirmam na convocatória para debate a 9 de novembro
Militantes e amigos do Metanoia trazem «vozes da rua, ecos de sofrimento» para «lutar por outras saídas». «Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar», afirmam na convocatória para debate a 9 de novembro a ideia é partilhar vozes que ecoam o sofrimento nas ruas. Queremos as nossas vidas!, Este País não tem lugar para mim, Quem precisa de mim? ou Tem de haver alternativas!. a partir destas frases soltas e de três breves textos sobre este tempo de crise, os militantes e amigos do Metanoia de Lisboa querem questionar como é viver em tempo de incerteza. a 9 de novembro, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima (à avenida de Berna, junto à Universidade Nova) o lema Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar acompanha a ideia de que não se pode ignorar a imposição evangélica de lutar por outras saídas para estas situações injustas do presente e para as que nos apontam para o futuro. Mas o Metanoia propõe-se ainda partilhar caminhos de esperança, testemunhos de empenhamento. Para assim poder responder a questões suscitadas por este tempo de incerteza, tempo de perdas e de empobrecimento para tantos. Em especial os desempregados, os jovens, os que estão sozinhos, que caminhos de esperança, que futuros? O que podemos fazer? Como combater o medo e o desânimo? O Metanoia-Movimento Católico de Profissionais constitui-se como espaço e tempo de encontro, que acolhe pessoas, crentes ou não, nas mais variadas circunstâncias de vida. Segundo os fundadores do movimento, o encontro acontece a partir do que cada um vive e transporta, procurando não separar interioridade e exterioridade, reflexão e vivência, princípios e ação, espiritualidade e cidadania, opções pessoais e futuro das nossas sociedades. Os encontros de Lisboa realizavam-se até aqui no Convento dos Dominicanos, mas a partir desde mês, o Metanoia passa a reunir-se nas instalações da Igreja de Fátima, divulgou o movimento.