a vida Política em Portugal está centralizada no cumprimento do programa de assistência financeira externa, acordado com a troika, uma situação que «não tem fim à vista», refere o Observatório da Comissão Nacional Justiça e Paz
a vida Política em Portugal está centralizada no cumprimento do programa de assistência financeira externa, acordado com a troika, uma situação que «não tem fim à vista», refere o Observatório da Comissão Nacional Justiça e PazPortugal está a atravessar um turbilhão de acontecimentos de desfecho imprevisível. É desta forma que o Observatório Permanente sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras’ se refere à crise económica que o país está a viver. Segundo os responsáveis por este organismo, o país está com o seu futuro adiado. a Nação está suspensa dos resultados desta interação que, aparentemente, não tem fim à vista, não obstante as frequentes afirmações contrárias dos seus políticos de serviço, referem em comunicado. De acordo com o documento, Portugal está obcecado pelo cumprimento de metas abstratas, de natureza económica e financeira, que levaram à perda do controlo sobre aspetos sérios e profundos da vida em sociedade, como a luta contra a desigualdade, exclusão e marginalização. alertando para os efeitos prejudiciais da centralização da vida política no cumprimento do programa de assistência financeira externa, acordado com a troika, os responsáveis pelo Observatório frisam que parece ter passado para segundo plano a luta contra a criminalidade e a proliferação das armas ligeiras a ela associada. Tendo como pano de fundo o Orçamento de Estado para o próximo ano, que começou a ser discutido terça-feira, 30 de outubro, os responsáveis do organismo católico tecem críticas aos cortes, cegos ou cirúrgicos, mas sempre muito gravosos, em várias áreas da ação do Estado, em particular no setor social, que tentam repor os equilíbrios, que se vão perdendo numa contagem sem sentido das décimas de PIB, déficit ou dívida que invadiu os minutos das nossas vidas. O ‘Observatório Permanente para a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras’ foi criado pela Comissão Nacional Justiça e Paz, um organismo de leigos ligado à Conferência Episcopal Portuguesa.