O corpo é o centro de um debate sobre teologias feministas. «O seu corpo, as suas vidas em corpo, lidas, ao longo da história da Igreja e da teologia, como lugar de tentação, são reivindicadas por mulheres como lugar de encontro com o religioso»
O corpo é o centro de um debate sobre teologias feministas. «O seu corpo, as suas vidas em corpo, lidas, ao longo da história da Igreja e da teologia, como lugar de tentação, são reivindicadas por mulheres como lugar de encontro com o religioso»Um colóquio internacional pretende questionar o corpo nas teologias feministas, a partir do versículo Quem me tocou? (Mc 5,31). Numa organização da associação de Teólogas Feministas em Portugal, fundada depois de há um ano ter sido levado a cabo o primeiro colóquio deste tipo (então subordinado ao tema E Sara riu-se – Mulheres que ousaram a desconstrução), este evento quer, nas palavras da associação promotora, trazer para o centro da discussão um facto: as mulheres têm corpo. a explicação é antecipada na convocatória deste II Colóquio Internacional, que terá lugar a 16 e 17 de novembro, em Lisboa, no CES (Fórum Picoas). O seu corpo, as suas vidas em corpo, lidas, ao longo da história da Igreja e da teologia, como lugar de tentação, são reivindicadas por mulheres como lugar de encontro com o religioso – as teologias feministas têm, pois, corpo. O debate vai partir de diferentes perspetivas, embora centrado na teologia, procurando articular este saber com outros saberes, pretende a associação entretanto criada e que promove o colóquio, que obriga a inscrição prévia.