a pastoral juvenil deve conseguir gerar inquietação na praça pública, referiu Riccardo Tonelli, especialista em educação, durante uma iniciativa promovida pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, em Fátima
a pastoral juvenil deve conseguir gerar inquietação na praça pública, referiu Riccardo Tonelli, especialista em educação, durante uma iniciativa promovida pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, em FátimaUma pastoral juvenil que não incomode a praça pública não é uma boa pastoral, referiu Riccardo Tonelli, salesiano, durante a sua intervenção nas primeiras Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil. Na sua reflexão sobre a proposta de um projeto de pastoral para os jovens, o sacerdote admitiu não se convencer com a afirmação de que os jovens andam em busca de experiências religiosas, de espiritualidade, de propostas fortes e empenhativas. Para o salesiano esta é uma avaliação parcial onde pode pesar demasiado a nostalgia dos felizes regressos.
Perante a vasta audiência presente no auditório do Centro Missionário da Consolata, em Fátima, Riccardo Tonelli, referiu que quando se faz um convite à coragem da conversão, não chega a ciência, é preciso paixão. Quando se é chamado a transmitir informações técnicas, o direito à palavra mede-se pela competência possuída: quem sabe o que tem a dizer, pode falar; quem não sabe, deve calar-se. Quando, ao invés, no centro da comunicação está o convite ao seguimento e à coragem da conversão, a ciência já não basta. É necessária a paixão e o envolvimento pessoal, referiu.
Para o especialista em educação epastoral juvenil, os velhos modelos já não funcionam porque percorrem de novo as estradas já andadas. Riccardo Tonelli propôs este sábado, 20 de outubro, aos animadores juvenis que estão a participar na iniciativa, a realização da evangelização dos jovens narrando histórias que ajudem a viver e definiu a vida como uma aventura de solidariedade profunda e contínua que a morte física [não] consegue quebrar.