aceh lentamente vai recuperando da tragédia provocada pelo tsunami. Numa visita como enviado das Nações Unidas, Bill Clinton defende o fim do conflito como parte da recuperação do país.
aceh lentamente vai recuperando da tragédia provocada pelo tsunami. Numa visita como enviado das Nações Unidas, Bill Clinton defende o fim do conflito como parte da recuperação do país. O antigo presidente norte-americano Bill Clinton, de visita a aceh, deu os parabéns à Indonésia pelo esforço de reconstrução da província mais atingida pelo tsunami. Mas acrescentou que o fim da guerra civil, que dura à 30 anos, tem que ser um dos objectivos.
Clinton, enviado pelas Nações Unidas (ONU) no programa de recuperação dos efeitos do tsunami, falou aos jornalistas depois de um dia de visita. Foi a última etapa da visita às zonas atingidas pelo tsunami: Maldivas, Sri Lanka, Índia e Indonésia.
O terramoto de Dezembro e o tsunami que se seguiu, deixou 160 mil mortos e desaparecidos em aceh, destruindo as casas de outro meio milhão de pessoas. O plano do governo é de cinco mil milhões de dólares gastos ao longo de vários anos. Clinton aplaudiu as medidas anti-corrupção e as consultas com a povoação.
Na sua conversa com pessoas de aceh, desde empresários a residentes de um campo para pessoas que perderam as suas casa, havia uma afirmação constante: “nunca poderemos reconstruir o nosso futuro enquanto continuar o conflito”.
Há 30 anos que o grupo rebelde combate o governo. Umas 12 mil pessoas morreram no conflito, a maior parte deles civis.
“Penso que há um profundo entendimento que se de verdade queremos o regresso desta região à prosperidade, se queremos que as pessoas com os seus filhos possam ter sonhos, então o conflito tem que ser resolvido”, disse Clinton.
Há negociações em progresso e as pessoas envolvidas estão optimistas. Mas alguns analistas temem que um acordo seja difícil de passar no Parlamento, onde o nacionalismo é muito forte. Outra questão importante são as pessoas, de ambos os lados, que no conflito encontraram oportunidade para enriquecer, cobrando por protecção e portagens.