Os esforços do Camboja para lidar com o genocídio e os crimes de guerra mas também na reconciliação atual foram destacados num painel de discussão, que pretendeu analisar como se chegou ao assassínio em massa pelos Khmer Vermelhos
Os esforços do Camboja para lidar com o genocídio e os crimes de guerra mas também na reconciliação atual foram destacados num painel de discussão, que pretendeu analisar como se chegou ao assassínio em massa pelos Khmer Vermelhos Pode argumentar-se que o desenvolvimento da responsabilidade penal individual, como vimos no caso de Duch [Kaing Guek Eav], para os autores de genocídio e crimes de guerra e de crimes contra a humanidade tem sido um dos principais progressos legais dos últimos 60 anos, que se iniciaram os julgamentos de Nuremberga e de Tóquio, sublinhou Stephen Mathias. O subsecretário-geral da ONU para os assuntos Jurídicos referia-se, com o exemplo dado, ao antigo responsável por um campo de detenção dos Khmer Vermelhos. Duch foi condenado a prisão perpétua na sequência de uma sentença por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. além de questões mais amplas sobre genocídio e crimes de guerra, o painel também analisou o papel das Nações Unidas no Camboja. O público também ouviu falar dos esforços do Centro de Documentação para preservar memórias e procurar justiça. Este evento – com um debate e a exibição de um documentário – foi organizado pelo Programa das Nações Unidas Outreach e Holocausto, na Universidade Rutgers, de Nova Jérsia.